A Sociedade perante os questionamentos críticos e reflexivos acerca do contexto tecnológico e social, têm se ampliado em toda sociedade brasileira, principalmente na área educacional. percebe-se a relevância de aproximar o aluno da interação com a tecnologia em todas as dimensões da sociedade, oportunizando a ele uma concepção ampla do contexto tecnológico, diversas transformações na sociedade contemporânea, refletindo em mudanças nos níveis econômico, político e social.
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Inclusão Digital - Abrace esta ideia!
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Caro leitor, como você já está acostumado com nossas postagens, acabamos de publicar um livro como mais informações acerca do tema que tem fomentado nossas publicações anteriores: O uso da tecnologia e a inclusão.
Para acessar é só clicar na imagem acima e se deleitar com a leitura.
Boa leitura e até a próxima!
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Olá! Estamos com uma novidade em nosso Blogger.
A partir de hoje o Rafael estará conosco em nossas postagens.
Seja bem-vindo, Rafael!
Para conhecer o Rafael, clique no link abaixo:
http://tinyurl.com/y8tat8k7
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quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Como a tecnologia pode ajudar a promover a inclusão social
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Por: NOVA ESCOLA
Olá, educador!
Quando olho para minha trajetória, vejo que um fator foi crucial para eu largar uma carreira bacana no mercado financeiro e abrir uma startup: o impacto social que a tecnologia na Educação é capaz de promover.
É claro que, sozinha, a tecnologia não basta. O sucesso depende da qualificação do corpo docente para tirar dela o melhor proveito. Mas o acesso faz diferença. Um estudo de 2010, feito por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), analisou o impacto do uso de tecnologia em escolas públicas e privadas de Ensino Médio nos resultados do Enem. A conclusão? As escolas com melhor desempenho geral no exame foram aquelas que mais incentivam o uso da tecnologia em atividades educacionais e que oferecem recursos para se aproximar dos alunos.
A tecnologia traz benefícios tanto para os estudantes, que podem busca por conhecimento mais facilmente, quanto para as escolas, que podem embasar suas decisões pedagógicas em dados. Segundo o estudo Excelência com Equidade, realizado entre 2012 e 2014 pela Fundação Lemann em parceria com o Itaú BBA, essa é uma das quatro práticas identificadas nas escolas públicas que, mesmo em condições adversas, conseguem garantir o aprendizado dos alunos. “As avaliações frequentes e o acompanhamento contínuo dos alunos entregam às escolas uma grande base de dados sobre o aprendizado. O uso dessas informações para planejar, desenhar e implementar ações pedagógicas é outra característica comum às escolas de sucesso”, diz o relatório.
A tecnologia, nesse caso, pode ajudar a conseguir esses dados de uma maneira muito mais simples, clara e profunda, tanto por meio de avaliações de grande porte quanto no controle das tarefas do dia a dia.
A história de Manoel
Já sabemos que as ferramentas tecnológicas podem facilitar a rotina de alunos e educadores, mas o que elas significam em um nível mais amplo? Quero contar uma das histórias favoritas lá na Geekie: a do Manoel Lima, nosso aluno-símbolo. Natural de Icó, a 385 km de Fortaleza, o garoto vem de uma família humilde. Perdeu o pai quando tinha 7 anos, e a mãe batalhou para criar os quatro filhos sozinha. “Eu sabia que precisava buscar uma maneira de mudar de vida”, conta ele. E como sempre gostou de estudar, acreditava que a Educação era a opção certa. Mas esse caminho seria árduo…
No Ensino Fundamental, Manoel estudou em uma escola que dividia o espaço com uma oficina mecânica e que tinha o teto cheio de buracos, o que tornava impossível permanecer na sala de aula quando chovia. No Ensino Médio, seus colegas de classe não sabiam ler nem calcular direito. Como precisou começar a trabalhar cedo, ele também tinha dificuldades em aprender, porque chegava para as aulas, à noite, já muito cansado.
Então, em 2013, a partir de uma iniciativa do governo do Ceará, ele começou a usar o Geekie Games, nossa plataforma que traz simulados para o Enem e um plano adaptativo de estudos. Além de estudar em casa com o programa, Manoel e seus colegas arrecadaram dinheiro em rifas para instalar uma conexão de internet wi-fi (sem fio) em sua escola e permitir que outros estudantes também aproveitassem a oportunidade. A dedicação rendeu bons frutos: Manoel entrou como bolsista do ProUni no concorrido curso de ciências biomédicas da Faculdade Maurício de Nassau, em Fortaleza. Escolheu o curso porque quer ajudar as pessoas e descobrir a cura de doenças.
Ele é o primeiro de sua família – com mais de 50 jovens – a fazer faculdade. E seu sonho não para por aí: pretende aprender inglês para ir estudar na Inglaterra pelo Ciência sem Fronteiras. “Quero fazer pesquisa em genética e biologia molecular e também ser professor. Vou trabalhar aqui no nordeste mesmo, de preferência no interior, que é o lugar que mais precisa e não tem nada – a não ser um povo muito batalhador”, conta ele.
Hoje, com 19 anos, Manoel é embaixador da Geekie e do programa Internet na Escola, uma iniciativa da Fundação Lemann e do Instituto Inspirare que quer levar conectividade de banda larga para instituições públicas de todo o Brasil e, assim, facilitar o uso das tecnologias da Educação nas salas de aula.
Oportunidades para todos
O Brasil está repleto de jovens como Manoel. Escolas públicas e privadas com sala de professores, biblioteca, espaço de informática e acesso à internet são minoria. Segundo dados do Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed), elas representam apenas 15% das cerca de 190 mil instituições de Educação Básica existentes no país. A maior parte (44,5%) possui água corrente, sanitários e cozinha. Só isso.
Não é preciso dizer que o esforço para que um aluno vindo de um ambiente assim consiga chegar a uma boa universidade é muito maior que o dos estudantes de escolas bem estruturadas. Não é impossível, mas o caminho é muito mais longo e difícil. Também é verdade que a tecnologia não vai resolver todos os problemas, mas pode tornar esse caminho um pouco menos árduo.
Como? Ao permitir o acesso amplo e democrático ao conhecimento. Ao usarem a mesma plataforma, por exemplo, tanto os alunos de regiões remotas como os das primeiras escolas do ranking do Enem terão a disposição materiais interativos e recursos multimídia que tornam o aprendizado mais interessante.
Em São Paulo, uma parceria com a Secretaria da Educação levou a o Geekie Lab para mais de 415 mil alunos de 3.450 escolas estaduais. Em visita à E. E. Jardim Riviera, a mais engajada do projeto, ouvimos de estudantes que o Enem parecia um sonho impossível antes, mas que agora estão sonhando alto. Para nós, isso resume como a tecnologia ajuda a oferecer a educadores e alunos um caminho possível para a transformação de suas trajetórias.
O papel da tecnologia para inclusão no ambiente escolar
Desde o dia 2 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão, com isso os diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e professores tiveram que rever o seu papel na gestão escolar. É preciso buscar alternativas que promovam a inserção de crianças com qualquer tipo de deficiência no ambiente escolar e facilitem o seu desenvolvimento, independente da necessidade. Uma das opções que desponta é a tecnologia para a inclusão dos deficientes.
Como usar a tecnologia para a inclusão?
A proposta de usar a tecnologia é estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente escolar. Por isso, é importante que as ferramentas escolhidas promovam a interação entre as crianças e de forma lúdica contribuam para o seu desenvolvimento. O uso da tecnologia para a educação pode facilitar o desenvolvimento motor, tanto para movimentos amplos, como para a motricidade fina. Outra sugestão é escolher atividades que aprimorem a tomada de decisões, a paciência e a atenção.
Os benefícios da tecnologia para a inclusão não substituem outras práticas que também são importantes, como atividades com massinha de modelar, dobraduras com papel ou pintura com tintas, por exemplo. O planejamento pedagógico deve prever o propósito e a duração de cada atividade. Evite que as crianças usem a tecnologia sem um objetivo ou em tempo integral.
A importância das tecnologias assistivas
O pesquisador Teófilo Alves Galvão Filho, doutor e mestre em educação, afirma que a tecnologia assistiva é uma área de conhecimento de caráter interdisciplinar. Ela engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que visam promover a funcionalidade relacionada a atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
Já citamos aqui no Blog algumas ferramentas que estão entre as tecnologias assistivas e podem contribuir para diferentes tipos de deficiência de aprendizado. Entre elas estão: o teclado alternativo, os livros e publicações em áudio, planilhas eletrônicas, sublinhadores e organizadores gráficos, softwares para reconhecimento de fala, leitores de tela e sintetizadores de voz e a mesa digital. A sua escola já utiliza alguma tecnologia para inclusão de deficientes?
Mesa Digital: uma tecnologia para inclusão
A PlayTable é a primeira mesa digital desenvolvida no Brasil, totalmente interativa e multidisciplinar. Seus jogos e aplicativos são projetados por professores e especialistas em diversas áreas, justamente para utilizar a linguagem mais adequada para as crianças e para manter o conteúdo adequado às diretrizes do MEC. A tela é sensível tanto ao toque humano, quanto a outros materiais, como plástico, feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os diferentes níveis de aprendizado, entre outras características, ela é considerada uma eficaz tecnologia para inclusão.
Promover a acessibilidade é fazer a sua parte para incluir os diferentes e reduzir as deficiências sociais. A tecnologia para inclusão é um dos meios de oferecer novas formas de aprendizado e desenvolvimento, coloque em prática na sua escola e avalie os resultados. Se a tecnologia for bem utilizada, aliada ao projeto pedagógico, com certeza os seus alunos terão um avanço no desempenho escolar.
Fonte: http://playtable.com.br/blog/o-papel-da-tecnologia-para-inclusao-no-ambiente-escolar/
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
A pesquisa em respeito da tecnologia e inclusão durante seu processo de aprendizagem se tornou indispensável, pois despertou o interesse das pesquisadoras, visto que a sociedade necessitava de uma educação globalizada e inclusiva. Essa tecnologia trouxe grandes possibilidades para o acesso às informações, dentro e fora da sala de aula.
Tecnologia inclusiva: aplicativo alagoano auxilia na alfabetização de
autistas
O mundo da tecnologia está em constante evolução e
entrega cotidianamente à sociedade projetos que auxiliam e movem uma
rotina cada vez mais rápida, prática e eficiente. Inúmeros aplicativos
móveis voltados para a comunicação, diversão e produtividade são criados
todos os dias. Há ainda quem busque unir o conhecimento tecnológico com a
vontade de fazer a diferença e promover a inclusão social. É o caso dos
alagoanos criadores do aplicativo ABC Autismo, lançado em 2012 para contribuir
com a alfabetização e desenvolvimento de crianças e adolescentes autistas.
Estima-se que no Brasil existam hoje cerca de dois milhões de
casos de TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), no entanto, o diagnóstico é
complexo, demorado e muitas pessoas chegam à idade adulta sem a certeza do seu
quadro. É preocupante perceber que não existam, no país, dados atualizados e um
controle efetivo dos diagnósticos para um acompanhamento capaz de humanizar e
valorizar a causa.
Após quase dois anos de pesquisas na área, estudos de campo e
contato com profissionais, pais e crianças envolvidas no universo autista,
nasceu o aplicativo alagoano ABC Autismo, um jogo educativo para tablets e
smartphones. O projeto foi uma parceria do grupo de pesquisa liderado pela
Prof. Dr. Mônica Ximenes, do Instituto Federal de Alagoas, e a AMA-AL
(Associação dos Amigos do Autista).
Para dar forma e funcionamento à ferramenta que viria a servir
de apoio à educação e diversão de inúmeros autistas, os pesquisadores do curso
superior de Sistemas de Informação do IFAL Ezequiel Batista, Wellison Souza e o
colaborar Marcos Reis foram fundamentais. O aplicativo pode ser baixado
gratuitamente na Google Play Store (sistema Android).
Equipe de desenvolvedores do aplicativo.
A base para a criação do ABC Autismo veio do programa TEACCH
(Treatment and Education of Autistic and related Communication-handicapped
Children), criado na Universidade da Carolina do Norte e mundialmente utilizado
– com apoio na psicolinguística – para auxiliar na alfabetização e
desenvolvimento da pessoa com autismo e dificuldade de comunicação.
O aplicativo alagoano possui 4 níveis de dificuldade. Do
primeiro ao terceiro, trabalha-se a coordenação motora do usuário e
características como transposição de objetos e discriminação de elementos. O
quarto e último nível, por sua vez, é composto por atividades alfabetizadoras, voltadas
ao letramento, como conhecimento de vogais, composição de palavras e
sequenciamento de números.
Níveis de dificuldade do aplicativo.
“A aplicação também se beneficia de uma interface lúdica,
dinâmica e divertida para manter a atenção das crianças em cada atividade. Isso
é obtido graças ao design cuidadosamente pensado de cada elemento, incluindo as
formas, contornos, cores e degrade utilizados”, destacou Ezequiel, um dos
desenvolvedores do ABC Autismo.
A professora Mônica Ximenes, idealizadora do projeto e acima de
tudo mãe de uma criança autista, o Hugo, é presidente e fundadora da AMA – AL,
entidade fundamental no processo de desenvolvimento do aplicativo, que contou
com a importante avaliação das crianças assistidas, dos pais e dos seus
profissionais como pedagogos, psicólogos e terapeutas.
“Todas as ideias têm sido testadas aqui na AMA. Os pais vêm,
avaliam, fazem depoimento sobre a empatia do filho com o aplicativo; se ele
teve dificuldade ou facilidade de utilização, se ele gosta, se usa muito. Nas
etapas prévias nós também conversamos com os profissionais para saber como eles
estão enxergando aquela ferramenta como auxiliar no processo educativo”,
declarou Mônica.
Em quase quatro anos de disponibilidade ao público, são mais de
50 mil downloads no Brasil e no mundo e reconhecimento por parte de inúmeras
famílias e do universo acadêmico. No ano passado, o aplicativo conquistou o 1º
lugar na categoria produto no concurso Apps.edu, realizado durante o Congresso
Brasileiro de Informática na Educação (CBIE), em Maceió.
Silvia Cristiane, mãe do Heitor, que já se sentia estimulado
pelos aparelhos eletrônicos como computador e celular, viu no ABC Autismo uma
forma de aliar a diversão e o desenvolvimento cognitivo do seu filho autista.
“O ABC foi uma ótima oportunidade porque aliou o interesse que ele já tinha por
tecnologias com algo que é realmente funcional, que seriam as habilidades
cognitivas que ele está estimulando com o aplicativo”, afirmou Silvia.
http://revistacaleidoscopio.com.br/tecnologia-inclusiva-aplicativo-alagoano-auxilia-na-alfabetizacao-de-autistas/.
Acessado em 31/08/2017.
O nosso Blogger tem o intuito de mostrar à sociedade contemporânea, como o mundo passou por diversas construções e mudanças, mediante uma globalização mais tecnológica e humana. Portanto, as bases materiais que as pessoas utilizam são as técnicas do conhecimento, no qual tornou-se uma sustentação para a construção de uma nova globalização.
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